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QUANTO RISO, QUANTA ALEGRIA!
Muito antes dos manifestos e passeatas, a população de Itagi tinha o carnaval como palco para suas reivindicações. De maneira divertida e irreverente, as pessoas organizavam blocos carnavalescos e desfilavam pelas ruas. Alguns blocos tinham como temas os palhaços, pierrôs e colombinas, típicos da época. Os mais antigos moradores da cidade contam que tinha um rapaz chamado Maia que todo ano trazia um tema diferente e inovador para o carnaval.
Certa feita, em certo carnaval, ele fez uma crítica divertida sobre a iluminação existente na época. Fantasiou-se de Zé Fonseca, proprietário de um dos geradores de energia da cidade (o outro era de Lolô); fez uma espécie de varal com vários fifós e a cada parada fazia mil peripécias, acendendo o que ela chamava de “Luz da cidade”. O vento apagava os fifós e ele voltava a ligar a “Luz”. O próprio Zé Fonseca ria muito dessas peraltices.
No ano seguinte foi a vez da ponte de Itajuru, que era uma obra que todos os políticos prometiam em campanhas e nunca faziam. Ele então saiu desfilando com um carrinho de mão e umas ferramentas velhas de pedreiro, convocando a população para a construção da ponte.
As pessoas contam que a cidade inteira já ficava na expectativa para o próximo tema abordado por Maia no carnaval. 







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  1. me lembro da epoca em que Nair de Gileno Luizão e esposa Barra Limpa e mais que não lembro o nome,tempo em que me divertia vendo-os brincar,sim eramos felizes.Itagi tinha muitos habitantes hoje muitos nos deixaram e outros foram embora de Itagi,que saudades!!!

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  2. que bom essas história, quem souber de mais histórias faça o favor de piblicar...
    entrou pelo pé do pinto, passou pelo pé do pato, seu rei mandou contar mais quatro...
    Muito legal!!!

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