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O Congresso Nacional aprovou na madrugada desta quinta-feira (21) projeto de resolução que anula a sessão do Poder Legislativo que declarou vaga a Presidência da República e destituiu do cargo o então presidente João Goulart.
A matéria foi tratada pelos parlamentares como uma "reparação" e "desculpa" histórica à decisão do Parlamento que, entre 1º e 2 de abril de 1964, retirou formalmente Goulart da chefia do Executivo e abriu caminho para institucionalizar a ditadura militar. O deputado federal e militar da reserva Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi o único a criticar a proposta que, segundo ele, teria por objetivo tentar "apagar um fato histórico de modo infantil". "Isso é mais do que stalinismo, quando se apagavam fotografias. Querem apagar o Diário do Congresso", considerou. "Não vamos reconstituir os fatos. A história apenas vai dizer que, naquele dia, o presidente do Congresso usurpou a vontade popular de maneira estúpida e ridícula, depondo o presidente da República", respondeu ao deputado o senador Pedro Simon (PMDB-RS), um dos autores do pedido e amigo de Jango, no discurso mais aplaudido em plenário.
Bolsonaro ainda afirmou ter ficado "satisfeito" com a decisão do Congresso que, na opinião dele, reconhece que o golpe não teria partido dos militares, mas sim pelo próprio Legislativo. Na semana passada, os restos mortais do ex-presidente foram exumados a fim de se determinar se ele foi envenenado ao morrer no exílio na Argentina, em 1976.
(Bahia Notícias)

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