Pessoas de todas as idades estão inseridas no mundo dos negócios. Ser dono do próprio negócio é o sonho de muitos. Em meio a incertezas, oportunidades, dificuldades e ousadia muitos sempre quiseram montar um negócio, mas com o passar dos anos o universo de uma empresa apresenta aos poucos um cenário bastante desafiador, onde a postura é determinante para a sobrevivência dos rumos organizacionais no dia a dia.
É possível encontrar muitos “donos do negócio”. Aqueles que têm conservado práticas antigas de gestão, algumas já ultrapassadas, comprometendo a sobrevivência da empresa. São bastante centralizadores. Tudo da empresa tem que ter seu aval e concentração de todas as decisões, além de se envolver completamente com as atividades operacionais da organização.
Um estudo realizado pelo Sebrae quanto a Sobrevivência das Empresas, diz que, a cada cem empresas criadas no Brasil, 76 sobrevivem aos dois primeiros anos de vida. Sem dúvida é um dado bastante preocupante. Este resultado está ligado diretamente ao comportamento de seus líderes, bem como, a falta de estrutura das empresas. O “dono do negócio” abraça todas as funções e atividades da empresa, não sobrando espaço para pensar sobre os atributos administrativos de uma organização.
Por outro lado, tem o empresário. Este tem uma postura estratégica, voltada para o planejamento da empresa. A parte operacional é delegada para pessoas capacitadas para sua execução. O empresário pensa em produtos e serviços novos para seus clientes. Já que o momento presente não define o sucesso no futuro, sendo assim, é preciso está atualizado frente às novidades do mercado. O empresário executa suas ações com base num planejamento pré-elaborado principalmente no que se refere à ferrenha concorrência presente em todos os ramos de atividade.
No Brasil cerca de 90% das empresas são de origem familiar. Isto significa que é comum o “dono do negócio” misturar as contas da empresa com as contas pessoais. Sem falar nas contratações de conveniência, alguns casos são os parentes, amigos e assim por diante. Pessoas sem qualificação, exercendo funções sem condições técnicas para tal responsabilidade.
Com o mercado tão dinâmico e inovador, todos colheram efeitos, uns benéficos e também maléficos, dependendo da atitude de cada pessoa. Sobreviverão as organizações modernas e flexíveis, não dando mais chances para as que são administradas por simples “donos do negócio”, mas sim por empresários, empreendedores. E somente os que se adaptam a essa nova postura terão sucesso.
Que possamos refletir após essa leitura e aprender, percebendo que precisamos fazer agora o que já deveríamos estar fazendo.
Até a próxima semana!
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