Antes dos comentários sobre o texto, uma breve informação: sou favorável à mais ampla liberdade de expressão, mesmo se for para falar bobagens. Nesses casos, em que a consciência individual não põe freio na língua, a lei pode penalizar quem se excede.
Pois o professor Hector Munaro, usando a liberdade de expressão de que dispõe, falou bobagem - se conscientemente ou não, não sei -, apressou-se em usar a língua, ou melhor, os dedos, para fotografar, digitar e enviar a Júnior Mascote uma denúncia caluniosa e difamatória contra os policiais ali representantes do Estado. Excedeu-se.
Diferentemente do que disse o professor Munaro, o que ocorreu na verdade foi uma abordagem policial ao condutor do veículo, seguida da constatação de irregularidades e guinchamento do carro ao pátio do quartel. Tudo devidamente testemunhado e registrado em documentos oficiais, no caso o Termo de Remoção/Retenção/Apreensão de Veículo - TRRAV - e o Auto de Infração de Trânsito - AIT.
Por que então o professor Hector Munaro disse que os policiais nada fizeram, classificando de bizarra a tal "omissão"? Não posso responder categoricamente, mas para não concluir que ele tenha tido má fé, prefiro pensar que se trata de um homem apressado, desses que não medem as consequências de seus atos e ainda querem posar de baluarte do bom senso.
Certamente, se o professor tivesse permanecido no local por pelo menos cinco minutos, teria visto tudo aquilo que todos viram. Teria visto os policiais conseguirem uma vaga de estacionamento para o veículo irregular, a fim de desobstruir o trânsito. E se ficasse mais um pouco, teria presenciado o próprio guinchamento.
Mas veja, não estou dizendo que ele deveria ter feito isso. O que estou dizendo é que, se não fez, também não poderia ter saído por aí acusando levianamente homens que atuaram dentro da lei, como de regra acontece no serviço policial. Talvez esse seja o ponto mais importante desse factóide inventado pelo professor Hector. Parece que ele queria uma ação policial precipitada, como foi a dele. Aí, sim, o professor estaria moralmente apto a fazer a denúncia. A polícia, no entanto, tem de atuar dentro da lei. Não pode tomar providências sem antes averiguar. Não pode agir de rompante.
A denúncia do professor Hector Munaro é factualmente insustentável, moralmente reprovável e, por óbvio, permite que os dois policiais irresponsavelmente acusados de negligência, entre os quais me incluo, ingressem com ação judicial contra ele a fim de serem reparados por danos à imagem e à honra.
James Meira, http://jamesmeirajequie.blogspot.com.br/
Pois o professor Hector Munaro, usando a liberdade de expressão de que dispõe, falou bobagem - se conscientemente ou não, não sei -, apressou-se em usar a língua, ou melhor, os dedos, para fotografar, digitar e enviar a Júnior Mascote uma denúncia caluniosa e difamatória contra os policiais ali representantes do Estado. Excedeu-se.
Diferentemente do que disse o professor Munaro, o que ocorreu na verdade foi uma abordagem policial ao condutor do veículo, seguida da constatação de irregularidades e guinchamento do carro ao pátio do quartel. Tudo devidamente testemunhado e registrado em documentos oficiais, no caso o Termo de Remoção/Retenção/Apreensão de Veículo - TRRAV - e o Auto de Infração de Trânsito - AIT.
Por que então o professor Hector Munaro disse que os policiais nada fizeram, classificando de bizarra a tal "omissão"? Não posso responder categoricamente, mas para não concluir que ele tenha tido má fé, prefiro pensar que se trata de um homem apressado, desses que não medem as consequências de seus atos e ainda querem posar de baluarte do bom senso.
Certamente, se o professor tivesse permanecido no local por pelo menos cinco minutos, teria visto tudo aquilo que todos viram. Teria visto os policiais conseguirem uma vaga de estacionamento para o veículo irregular, a fim de desobstruir o trânsito. E se ficasse mais um pouco, teria presenciado o próprio guinchamento.
Mas veja, não estou dizendo que ele deveria ter feito isso. O que estou dizendo é que, se não fez, também não poderia ter saído por aí acusando levianamente homens que atuaram dentro da lei, como de regra acontece no serviço policial. Talvez esse seja o ponto mais importante desse factóide inventado pelo professor Hector. Parece que ele queria uma ação policial precipitada, como foi a dele. Aí, sim, o professor estaria moralmente apto a fazer a denúncia. A polícia, no entanto, tem de atuar dentro da lei. Não pode tomar providências sem antes averiguar. Não pode agir de rompante.
A denúncia do professor Hector Munaro é factualmente insustentável, moralmente reprovável e, por óbvio, permite que os dois policiais irresponsavelmente acusados de negligência, entre os quais me incluo, ingressem com ação judicial contra ele a fim de serem reparados por danos à imagem e à honra.
James Meira, http://jamesmeirajequie.blogspot.com.br/
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