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A senadora e candidata ao Governo do Estado pelo PSB, Lídice da Mata, afirmou nesta manhã, durante entrevista à rádio Metrópole FM, que a morte do ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à presidência, Eduardo Campos, chamou a atenção da população para as eleições. “Esse fato infeliz abriu espaço político, pois este estava empobrecido. O eleitor passa a ter uma atenção maior ao processo político eleitoral”, disse. A senadora acredita que o segundo turno é inevitável e terá duas mulheres na disputa. “Marina, nesse momento, tem o que era dela e tudo que Eduardo construiu. Entra com uma potencialidade maior do que teria se não fosse a perda de Eduardo. Acredito no segundo turno entre Dilma Rousseff e Marina Silva”, afirmou.

Questionada sobre uma possível “traição” ao PT, Lídice foi direta e disse que “se há alguém que não pode cobrar de qualquer outro fidelidade é o PT”. “Alguém aqui esquece que o PT participou do meu governo, saiu do meu governo e no dia seguinte me atacava mais que o PFL? A política não cabe esse tipo de título. Eu sou leal na aliança política”, disparou. A pessebista afirmou ainda que o partido governista só aceita discutir renovação dentro do seu time político. “Ele [O PT] trai um princípio fundamental na democracia que é a alternância do poder, e trai outro principio fundamental na frente política, que é transforma-se dono dessa frente”, disse.

O ex-prefeito de Salvador, João Henrique, afirmou estar disposto a ajudar na candidatura da senadora, caso ela queira. Sobre o assunto, Lídice afirmou ter ”divergências claras com o ex-prefeito”. “Saímos do governo deixando clara a nossa discordância com o plano político. Ele não é candidato a nada no momento. Entrou recentemente no PSL, que tem uma aliança nacional com o PSB. Até então nada foi explicitado. Depois de tanta troca política, não vejo ele ser foco de grande embate”, afirmou.

Perguntada sobre o pouco tempo na TV e qual seria sua estratégia para alavancar a campanha, a senadora disse que irá utilizar de muita inteligência. “Vamos usar as nossas redes sociais e nossas caravanas. O tempo na TV é uma desvantagem, mas vamos utilizá-lo com inteligência”. Por fim, Lídice criticou o financiamento das campanhas. “Me perguntam como eu me candidatei sem dinheiro. Eu nunca tive dinheiro nas campanhas e consegui chegar até onde estou. O sistema eleitoral brasileiro está profundamente contaminado e nós precisamos colocar o dedo nessa ferida e cortar esse tumor”, concluiu. (Politica Livre)

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