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Três adolescentes de Bertioga, no litoral norte de São Paulo (103 km da capital), estão internadas em um hospital de Santos por suspeita de reações provocadas pela vacina contra o HPV (papilomavírus humano). A vacina, administrada a adolescentes entre 11 e 13 anos, protege contra lesões do colo de útero que podem se desenvolver e virar câncer. As meninas receberam a vacina entre quarta (3) e quinta-feira (4) na Escola Estadual William Aureli. Depois, elas relataram ter sentido dor de cabeça, vermelhidão no corpo e perda de sensibilidade nas pernas. "A reação é de 15 em 15 minutos. A minha filha não está conseguindo andar, não sente os movimentos e nem um 'beliscão' nas pernas. Mas algumas vezes melhora", diz a diarista Fabíola de Freitas, 34, sobre a filha, Mariana, 12. Assim que tomou a segunda dose da vacina, a menina desmaiou a caminho de casa e desde então está hospitalizada. A diarista afirmou à Folha que registrou um Boletim de Ocorrência em uma delegacia de Bertioga e acionará a Justiça para reparar os danos causados à filha. Outra adolescente que sofreu uma reação adversa após tomar a vacina é Natália, de 13 anos. "Ela não anda direito desde sábado (6). Não tem forças para ficar em pé e nem caminhar", afirma a mãe, Darci dos Santos. A terceira adolescente, segundo a Folha apurou, é a única que consegue andar. As três menores não têm previsão de alta hospitalar porque ainda não se sabe o fator que provocado a perda momentânea dos movimentos. As informações são da Folha de São Paulo.

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