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Utilizar o espaço destinado ao fluxo de pedestres como depósitos de entulhos, constituídos por restos de material de construção, é algo inadmissível em uma cidade de porte médio, como Ipiaú. O problema se agrava quando o entulho depositado em tais áreas permanece por um tempo bem maior ao que, em tese, foi estipulado para ser removido. Recentemente uma senhora quase octogenária tropeçou em um entulho que estava sobre a calcada de um prédio em reforma na Rua Castro Alves. A respeitável cidadã sofreu ferimentos na testa, sendo preciso ser atendida com urgência por uma equipe do Samu. Em outros pontos centrais da cidade, outras pessoas quase ou foram atropeladas por veículos, sobretudo motocicletas, exatamente por estarem caminhando fora das áreas que por lei lhes são destinadas. Todas elas tiveram seus direitos tolhidos pela ocupação das calçadas por entulhos e outros obstáculos, inclusive o comércio informal (camelôs e afins). A cena se repete a cada dia, desafiando uma ação administrativa dos órgãos responsáveis. No inicio da Avenida São Salvador, a calçada (ou passeio) em frente ao casarão mais antigo da cidade e por isso patrimônio histórico do município, vem sendo convertida em deposito permanente de entulhos.


Os donos das construções ou reformas que se processam nas imediações do casarão deixam de colocar os entulhos, das suas inteiras responsabilidades, em frente aos seus prédios residenciais ou comerciais que lhes pertencem para prejudicar a citada calçada que é de fundamental importância à segurança dos pedestres que por ali transitam. A cada dia o extenso espaço recebe, inadequadamente, mais dejetos. Piorando ainda mais a situação de riscos aos pedestres, caminhões e outros veículos estacionam junto à citada calçada forçando os transeuntes a irem literalmente para o meio da rua, onde é maior o risco de atropelo. Ao ser questionado porque estava depositando entulho naquele local, um micro empresário do ramo da construção civil disse que era por recomendação de um padre. Já faz tempo que o poder eclesiástico deixou de ter domínio sobre o solo urbano e já é tempo da administração municipal cumprir com o elementar dever de cuidar da estética da cidade, devolvendo aos pedestres o inviolável direito de ir e vir com segurança pelas calçadas. A empresa responsável pelo recolhimento dos entulhos é a PJ Construtora. (Giro/José Américo Castro).

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