
Desde muito cedo, logo nos primeiros anos de existência, começamos a cultivar nossa imagem pessoal.
Crianças muito pequenas já demonstram preocupação com vestuário e fazem questão de andar sempre bonitas, limpas e cheirosas.
Velhos, ainda que doentes ou decrépitos, não dispensam uma roupinha da moda ou até mesmo uma boa maquiagem.
Isto é muito bom. É ótimo!
Imaginem o horror que seria um mundo de pessoas sem preocupações com a higiene pessoal e o aspecto físico.
Seja em casa, no trabalho ou na rua, todos temos uma imagem.
Além da imagem física que admiramos no espelho, ainda temos outras aparências a cultivar.
A visão moral, cultural, emocional, empresarial, religiosa e outras tantas, completam o vasto conjunto das incômodas preocupações humanas.
Tais imagens deveriam ser a verdadeira identidade da sociedade, o retrato da nossa alma.
Acontece que nem sempre conseguimos a melhor ou a mais bela figura, nem a tão sonhada e exigida aparência.
Quando isto acontece entramos em polvorosa.
Esquecendo-nos de nós mesmos, começamos a nos preocupar mais com os outros.
Imaginando-nos capazes de controlar a visão do outro nos afligimos na vã tentativa de parecermos melhores.
Deixamos de tentar o mais importante, a transformação, e nos fixamos no semelhante.
Surgem daí frustrações pessoais, doenças nervosas, depressões e infelicidades de toda sorte.
São as chamadas doenças da alma.
Males causados pela estúpida tentativa de sermos o que não somos.
É a nossa mania de complexidade dificultando as coisas.
Procure utilizar suas próprias lentes para enxergar o mundo e saia da cegueira coletiva.
A vida, ao contrário do que pensamos é simples, e viver é tão somente existir!
Até a próxima.
Fernando Serra Azul.

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