Depois de
muitas festas, promessas, expectativas e pouco consumo, chegou a hora de uma
análise mercadológica.
Inicia-se mais um ano e o que percebe é uma
economia com um cenário em meio a crises financeiras, presenteados por altos
juros e uma queda no consumismo brasileiro. Não é de hoje que tenho demonstrado
minha preocupação quanto ao futuro da economia do nosso país. Existe uma grande
diferença em crescimento e desenvolvimento. É inevitável não concordar que nos
últimos anos o Brasil mostrou um crescimento em muitos setores, favorecendo
muitas famílias em aquisição de bens e consumos.
E o varejo? Em 2013, já foi um “Deus nos acuda”.
Desde o início do ano vimos uma preocupante situação, onde o governo utilizou
de manobras fiscais. Ações que não conseguiram evitar o crescimento da inflação
e dos juros, a desvalorização da moeda, o aumento da gasolina, dos alimentos,
dentre outros. Tudo isso teve um resultado: queda no poder de compra do
consumidor.
O ano de 2014 chegou acompanhado de promessas. As
eleições podem ter um resultado negativo para o comércio. Há poucos dias o FMI
– Fundo Monetário Internacional apresentou um dado importante que mostra um
comparativo da taxa da inflação do Brasil: 2012 foi de 5,4%, em 2013 é de 6,3%
e 2014 uma perspectiva de 5,8%.
O cenário deixa todos em “alerta geral”. As
famílias brasileiras estão comprometendo sua renda e se endividando. O poder de
consumo das famílias está chegando ao limite. O Brasil não tem a mesma
credibilidade de antes. Como reflexo do cenário socioeconômico, as compras de
final de ano também apresentaram o nível mais baixo já registrado para esse
período nos últimos sete anos. Os consumidores de menor renda são os mais
prejudicados, pois o que resta da sua renda mensal é menos em relação aos
demais consumidores, isso quando sobra claro. Temos ainda um grau de
endividamento alto do consumidor brasileiro que não se pode deixa de lado. O
reajuste do salário mínimo. Esses fatores ganham maior peso com a previsão de
desemprego, que está aumentada para 2014 que, oportunamente, levará o
consumidor a diminuir seus gastos.
Para nós empresários e profissionais do varejo,
diante desta situação socioeconômica brasileira, a palavra de ordem é
adaptação, ou seja, é preciso mudar. É preciso perceber as mudanças e reagir
ativamente. Para conseguir sobreviver bem a qualquer crise, é necessário fazer
uma reavaliação da realidade da empresa e das estratégias adotadas, associada
há muita criatividade, capacidade de inovar e de traçar novas estratégias.
Agora é um momento que traz uma realidade diferente e que demanda uma
reavaliação completa do posicionamento, planejamento e funcionamento das empresas.
O sucesso para existir é preciso muita
criatividade, capacidade de inovar e de traçar novas estratégias.
Márcio
Cerqueira é bacharel em Administração de Empresas com
especialização em Gestão Empresarial e Marketing para Pequenas Empresas. E
empresário no segmento moveleiro.
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