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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou nesta quarta-feira (28) ao Supremo Tribunal Federal (STF) um parecer para pedir o arquivamento da investigação sobre a ligação entre o senador José Sarney (PMDB) e administração do Banco Santos. O peemedebista, que teria relação pessoal com o controlador da empresa, Edmar Cid Ferreira, é suspeito por crime contra o sistema financeiro e uso de informações privilegiadas, por ter realizado um saque de R$ 2 milhões um dia antes de o Banco Central decretar intervenção na instituição, em 2004. Ao analisar indícios obtidos pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP), Janot optou pelo arquivamento por entender que Sarney não teria sido enquadrado corretamente nos crimes. Além disso, mesmo se fosse punido, as supostas irregularidades contra o sistema financeiro já estariam prescritas, já que o caso aconteceu há 10 anos e o senador já tem mais de 70 – o que reduz os prazos prescricionais pela metade. O parecer da Procuradoria-Geral foi enviado ao ministro do STF Dias Toffoli, relator do inquérito. Como o MP é o titular da ação penal, o pedido será acatado pelo magistrado, que deve encerrar o processo assim que tomar conhecimento da posição. 

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