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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu nesta terça-feira (12), por unanimidade, abrir nova investigação para apurar eventuais omissões e negligência na administração do Tribunal de Justiça (TJ) da Bahia por parte do presidente afastado da corte, desembargador Mário Alberto Simões Hirs, e da desembargadora Telma Laura Silva Britto, ex-presidente do tribunal. Na sessão da semana passada, o CNJ afastou os dois desembargadores dos cargos e abriu apuração sobre o pagamento indevido de R$ 448 milhões em precatórios (dívidas do poder público reconhecidas pela Justiça). Eles negaram as suspeitas de que atuaram para aplicação de índices de correção indevidos para inflar valores de precatórios.

Na nova investigação, os dois são acusados de não atuar em relação à má prestação de serviços à população por parte de cartórios, de não cobrar declaração de imposto de renda anual de servidores e outros magistrados e de ter contratado irregularmente banco privado sem licitação para construir prédio em troca de exclusividade da folha de pagamento do tribunal. O advogado Alberto Pavie, que falou no CNJ em defesa dos magistrados, afirmou que os dois magistrados trabalharam para corrigir problemas de gestão do tribunal. "Houve, sim, conduta para tentar resolver os problemas", sustentou. (G1/Bahia)

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