Depois de quatro meses de discussões, o grupo de deputados responsável pela tarefa de propor uma reforma política concluiu nesta terça-feira (5) os trabalhos. O projeto prevê o fim do voto obrigatório e o fim da reeleição. Uma proposta de emenda constitucional será encaminhada para a presidência da Câmara. Ir até a urna e votar, deixaria de ser obrigatório. O voto passaria a ser facultativo. O tempo dos mandatos de presidente da República, de governadores e de prefeitos continuaria o mesmo - quatro anos. Mas acabaria a reeleição para esses cargos. Esse é um dos pontos que deve gerar muita discussão. “No Brasil, infelizmente, no primeiro dia do primeiro mandato já os olhos se esticam para o segundo dia do segundo mandato”, diz o deputado Rubens Bueno, do PPS-PR, líder do partido.“Eu sou contra o fim da reeleição. Porque o povo é que decide se o governante vai ser reeleito ou não. Se ele fizer um bom mandato, vai ser reeleito. Se não fizer bom mandado, não vai ser reeleito”, defende o deputado Miro Teixeira, do PROS-RJ. Os deputados querem, ainda, coincidir as eleições municipais, estaduais e federais. Os partidos não poderiam fazer coligações apenas para disputar a eleição. A proposta cria a federação eleitoral - as legendas se uniriam para disputar a eleição e assim deveriam permanecer por quatro anos. (Giro em Ipiaú)
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